domingo, 30 de setembro de 2012

Educação para as Relações Étnico-Raciais


Brasil sediará rodada de educação empreendedora



No Brasil, o número de empreendedores cresce a cada ano. Atualmente são 27 milhões deles, segundo dados da pesquisa da GEM 2011 (Global Entrepreneurship Monitor). No ranking geral, dos 54 países avaliados, a nação verde e branco assume a terceira posição. Preocupados em como valorizar e estimular o desenvolvimento de competências empreendedoras no país, surgem iniciativas como a REE BR (Rodada de Educação Empreendedora), que acontece entre 8 e 10 de outubro, em Florianópolis, Santa Catarina. A iniciativa tem o intuito de estimular e criar uma rede de professores universitários de empreendedorismo para promover a troca de melhores práticas nacionais e internacionais que ajudem a melhorar o ensino de educação empreendedora em salas de aula do país.
O evento vai reunir pesquisadores, professores universitários, coordenadores de centros de empreendedorismo e especialistas renomados como Steve Blank, da Universidade Stanford, que fará uma teleconferência abordando como e por que inovar em educação empreendedora.
crédito Andres Rodrigues / Fotolia

A iniciativa foi trazida ao Brasil pela Endeavor (ONG que promove o empreendedorismo no país) em parceria com o Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e é uma versão independente da REE (Roundtable on Entrepreneurship Education)– conferência internacional de educação empreendedora promovida pela Universidade de Stanford – que reúne, anualmente, mais de 400 educadores e especialistas em empreendedorismo.
Segundo Juliano Seabra, diretor de educação, pesquisa e cultura da Endeavor, a educação empreendedora no país é fundamental para a criação e consolidação de uma cultura de negócios. “O ensino de empreendedorismo nas universidades brasileiras ainda é incipiente, por isso a REE visa estimular a troca de informações entre os formadores e disseminar boas práticas”, afirma.
Programação
No primeiro dia de evento, serão abordados os novos paradigmas da educação empreendedora e o raio-X da educação empreendedora no Brasil. Para tratar a temática sob o ponto do vista prático, serão feitas oficinas, atividades de networking e discussões de temas especiais ligados à área. Além disso, especialistas vão dar dicas e contar suas histórias.
Ao final do evento também serão anunciados os vencedores do Prêmio Educação Empreendedora, que vai premiar as iniciativas bem-sucedidas de ensino de empreendedorismo realizadas por professores universitários no país. Neste ano, serão duas categorias: o Prêmio Melhor Técnica e Compromisso e o Prêmio Educação Empreendedora.
O evento é pago e os interessados em participar podem se inscrever no site oficial do evento.

Fonte: PORVIR

IV Curso de Formação Continuada em Neuroeducação




Edital para o IV Curso de Formação Continuada em Neuroeducação - Janeiro 2013 - 
disponível no link: 

sábado, 29 de setembro de 2012

Cineclube Ciência em Foco - "Santiago"




Prezados Professores,
O projeto Cineclube nas Escolas divulga ...


A próxima sessão do Cineclube Ciência em Foco, na Casa de Ciência da UFRJ, será no dia 6 de outubro, sábado, às 16h. Será exibido o filme "Santiago" (Brasil, 2007), de João Moreira Salles.
Depois do filme, haverá a palestra 'A ética do anônimo', ministrada por Luis Antonio Baptista, doutor em Psicologia pela USP, pós-doutor em Sociologia pela Universidade de Roma La Sapienza e professor titular do Departamento de Psicologia da UFF. 
A entrada é franca e a atividade é indicada para o público a partir de 16 anos.


Sinopse do filme:
O documentário sobre Santiago, mordomo da família Moreira Salles, feito por João Moreira Salles, é um ato de delicada confissão pública de desrespeito e afeto, de homenagem deslocada do tempo. O principal foco do documentário, a instigante pessoa de Santiago, é atravessado pelo obcecado resgate de memórias feito por João, que o teve como criado em sua infância na casa da Gávea, hoje sede do Instituto Moreira Salles.
As imagens foram captadas em 1992 e o “protagonista” falece logo após, jamais assistindo ao resultado. Santiago é povoado de lembranças que falam de seu hobby de escrever resumos biográficos sobre a aristocracia de vários lugares e tempos históricos, em flagrante contraste com o diminuto apartamento onde mora, tão diverso da mansão da Gávea, onde até  as maçanetas das portas foram especialmente fundidas segundo o desejo de seus donos.



Centro Cultural Casa da Ciência da UFRJ
www.casadaciencia.ufrj.br
(21) 2542-7494 (r. 230)

Escola na Colômbia estimula que os alunos sejam autodidatas




Por Vagner de Alencar, do *Redação na Rua
Nesta escola não há alunos enfileirados uns atrás dos outros dentro de uma mesma sala, divididos por séries, ou mesmo professores ditando conteúdos. Quem decide o currículo são os estudantes, que também administram quando e onde vão estudar. É assim que funciona no Colegio Fontán, em Bogotá, na Colômbia. O modelo quer inspirar nos alunos a autonomia, para que eles aprendam por conta própria e se tornem intelectualmente maduros.
Fundada pelos filósofos colombianos  Emilia Fontán e Buenaventura Fontán, há 27 anos, a escola vai na contramão do modelo tradicional de ensino. Baseado no sistema que valoriza a individualização da aprendizagem, é o estudante que monta seu currículo e estuda de forma autodidática. O modelo de educação é reconhecido pelo Ministério de Educação do país, como uma proposta inovadora.
Atualmente, cerca de 200 alunos de ensino fundamental e médio passam pela metodologia chamada Serf (Sistema Educativo Relacional Fontán) que se baseia na realidade de cada estudante, onde cada um deles tem um projeto educativo pessoal. São os alunos, por exemplo, que escolhem o que a escola chama de “taus”, ou seja, os textos autodidáticos que eles pretende estudar para aprender cada disciplina da grade.
Para avançar uma série escolar, o estudante pode demorar quatro meses ou, se preferir, 15 ou 23. É ele também quem determina quando está preparado para realizar a avaliação, que sempre precisa alcançar um “rendimento de excelência”. “A mediocridade é inadmissível. A excelência serve para todos e não apenas para uma elite. Todos podem alcançá-la. É uma questão de tempo. Quanto tempo o aluno demora é um fator secundário e que é bem diferente do modelo tradicional em que o estudante trabalha com o tempo constante e rendimento variável”, afirma Julio Fontán, diretor do Colégio.
Os exames são considerados difíceis. O mínimo que o aluno deve atingir é de 9 pontos – sobre 10. Mesmo assim, quando alcança esse mínimo, um tutor envia uma análise que orienta o estudante sobre como ele deve se preparar melhor para realizar uma nova prova e enfim conquistar o 10.
Para se tornar um aluno do Fontán, é preciso passar por um processo de seletivo que avalia seu nível escolar– exceto crianças de nível pré-escolar – por meio de provas de raciocínio lógico, escrita, leitura e matemáticas. Segundo o diretor do colégio, muitos alunos ingressam na escola com pouca leitura porque o sistema tradicional de ensino não os ensina a ler “mentalmente”, ou seja, a ter capacidade de interpretação. No modelo Fontán os estudantes não aprendem em sala de aula ouvindo um professor falar, mas lendo. “A metodologia da escola é baseada na premissa de que ‘a civilização é uma cultura escrita, não apenas oral’ e que a ‘cultura do conhecimento’ é feita de conhecimentos lógicos e estruturados”, diz.
Experiência Fontán
“O colégio nos ensinou a aprender de verdade; nos mostra que o importante não é passar em uma prova, mas realmente aprender. A escola também me ensinou a estudar por conta própria e a aprender 100% daquilo que eu gosto”, afirma Agustín Botero Arango, que ingressou no colégio na 7a série.
É o que também concorda Laura Restrepo Le Flohic, que saiu do Fontán em 2002 e hoje faz faculdade de administração de empresas. “A escola me permitiu desenvolver uma leitura mais rápida que me faz interpretar melhor qualquer conteúdo. Além disso, despertou o hábito de estudar sem a obrigação de sentar numa sala de aula”.
*Fazem parte do Redação na Rua os sites Catraca LivreGuia de EmpregosPortal AprendizPorvirVilaMundo.

Alunas da E. M. Alzira Araújo são finalistas da 4ª ONHB



Roberta Brandão, Profª Ana Paula, Sara Rocha, Tuanny Badú


As alunas Sara Rocha (1904), Tuanny Badú (1904) e Roberta Brandão (1902) que compõem a Equipe “Aliadas da História” na 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil, foram selecionadas entre as 300 equipes finalistas da competição. 

Orientadas pela professora Ana Paula Barcelos, as alunas da E. M. Alzira Araujo da 9ª Coordenadoria Regional de Educação, competiram desde o início da ONHB com quase 11.000 equipes de todo o Brasil, entre alunos do 8º ano do Ensino Fundamental até o 3º ano do Ensino Médio. Através de um processo de interação entre organizadores, professores-orientadores e alunos que parte principalmente do uso da tecnologia e da internet como formas de alcance do conhecimento, a ONHB foi organizada em 6 etapas, 5 delas on-line, realizadas com pesquisa em diferentes links indicados pelos organizadores e reunidos pelas próprias alunas. Neste processo, textos da própria Educopédia foram utilizados como fonte de informação para a realização das dezenas de questões e tarefas propostas na Olimpíada. 

Sua última etapa será presencial e ocorrerá entre os dias 20 e 21 de outubro de 2012 na UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Campinas - SP. 

Esta será provavelmente uma experiência única para alunos de 9º ano da rede municipal, já que não temos notícias de nenhuma outra equipe da rede competindo na ONHB.

Parabéns meninas! 

Chegar até aqui já foi uma grande vitória!


quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Rio terá escola bilingue de mandarim


Rio -  O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, fechou nesta terça-feira parceria com a prefeitura de Pequim para a instalação de uma escola bilíngue Português/Mandarim no Rio e outra na capital chinesa.

Segundo a vice-diretora geral da Comissão Municipal de Educação de Pequim, Zheng E, troca de informações e parcerias são muito bem vistas na China. “Queremos uma escola que ensine o idioma e a cultura chineses no Rio. Vamos estabelecer os detalhes da parceria”, disse Zheng E.

Em visita ao Oriente, comitiva montada pela secretaria visitou na semana passada a Coreia do Sul. Eles buscam exemplos de sucesso para importar.

Na China, os alunos iniciam as atividades nos colégios às 7h30 e só saem após as 18h. Os melhores professores vão para as escolas com pior desempenho, e recebem mais por isso. O comportamento dos alunos vale nota.

Fonte: O DIA/EDUCAÇÃO



Sobre essa experiência, saiba o que a E. M. Bolívar, no Engenho de Dentro, fez:

Para falar com colegas chineses, alunos de escola carioca escolheram aprender mandarim




Programa EJA beneficiará o triplo de estudantes no Estado

26/09/2012 - 10:27h - Atualizado em 26/09/2012 - 10:27h
 » Fabiana Paiva
Secretaria de Educação quer metodologia diferenciada para diminuir a evasão

O ano letivo de 2013 vai começar mais dinâmico para alunos acima de 18 anos que desejam concluir o Ensino Médio através do programa Educação para Jovens e Adultos (EJA). A Secretaria de Educação está reformulando a iniciativa para adequar o conteúdo às necessidades da faixa etária dos estudantes e diminuir a evasão escolar. A matrícula para a nova EJA já poderá ser feita a partir do dia 15 de outubro.

Maiores de 21 anos não terão mais a opção de cursar o Ensino Médio regular. A partir do ano que vem, entram em sala de aula uma nova matriz curricular, metodologia de ensino diferenciada e material didático mais específico. O número de disciplinas será reduzido pela metade e a duração do curso ampliada em um semestre, totalizando dois anos.

A nova EJA também prevê aumento do número de unidades, passando das atuais 357 para 503. Segundo o subsecretário de Gestão do Antônio Vieira Neto, em quatro anos será possível contemplar 160 mil alunos. Atualmente, o EJA atende 56
mil alunos.

– Percebemos que mais de 40% dos alunos estão em distorção de idade/ série e a maioria estuda à noite. Como os alunos são mais velhos e trabalham, readequamos o horário da EJA, com aulas das 18h50 às 22h, e diminuímos o
número de matérias de 12 para, no máximo, seis por semestre. Assim, eles vão assimilar melhor o conteúdo, e evitaremos a evasão escolar – afirmou Antônio Vieira Neto.



O Rio de Clarice - Caminhos da Arte no Rio de Janeiro


Classroom TV reúne videoaulas de universidades renomadas




Site que oferece mais de 10 mil vídeos terá instituições brasileiras e versão em português
25 de setembro de 2012 | 10h 06


Suponha que você tenha uma dúvida específica, quer aprender um assunto sem compromisso ou até quer se envolver com mais afinco em um tema, mas não tem muito tempo. Ou que não quer fazer um curso inteiro, mas também não quer se aventurar pela internet sem nenhuma orientação. Pois saiba que você não está sozinho e, para atender a demanda desse público crescente e exigente, um ex-aluno de Stanford lançou o Classroom TV, um site que reúne mais de 10.000 videoaulas de grandes universidades do mundo e as disponibiliza gratuitamente para qualquer interessado. E, em breve, a plataforma terá instituições brasileiras e versão em português.
“Existem várias iniciativas nessa área. Boa parte de nós divide uma visão parecida, mas, ao mesmo tempo, estamos atacando o problema de maneiras muito únicas”, diz Eduardo Abeliuk, fundador da plataforma. Para o jovem, que começou a idealizar o Classroom TV enquanto terminava seu PhD em Stanford, o primeiro diferencial que oferece é reunir videoaulas de alta qualidade várias instituições em conteúdo educacional aberto, em vez de produzir vídeos eles mesmos, como faz a Khan Academy. ”Nós nos certificamos de que todas as aulas indexadas na nossa plataforma são de alta qualidade. Além disso, nosso foco é mais em educação superior do que básica”, afirma.
Pelo Classroom TV, o aluno pode escolher as videoaulas por disciplinas, universidade ou por tema. A maior parte das videoaulas foi gravada em sala de aula mesmo, com o professor em ação. Por isso, são vídeos longos, que podem ter mais de uma hora de duração. Como também existem alguns vídeos da Khan Academy, não é difícil encontrar aulas de 15 minutos, especialmente nas áreas de exatas e de ciências da natureza. Mas se o assunto for difícil demais, o usuário pode marcar o ponto onde teve dúvida, inserir uma pergunta e esperar que algum dos colegas responda ou até mesmo fazer um comentário que agregue informação ao conteúdo apresentado. Entre os quatro pilares do Classroom TV está, em primeiro lugar, o fato de que todos devem ter acesso à educação de altíssima qualidade e, em seguida, que as pessoas aprendem mais se interagirem com os colegas.
A plataforma permite ainda que os estudantes acompanhem a evolução de seu desempenho e façam exercícios. “Conforme as aulas se tornam mais avançadas, mais tecnologia é necessária para se avaliar. E estamos trabalhando no desenvolvimento dessas tecnologias”, diz Abeliuk. Por ser um site aberto, os alunos podem sugerir avaliações e melhorias e montar seus próprios testes. Outra funcionalidade disponível ao usuário é que ele monte seus planos de estudos. Pelo padrão de aulas escolhidas pelos alunos e seus interesses em determinados assuntos, o Classroom TV ainda sugere vídeos individualmente.
O Classroom TV começou há um ano e hoje tem 12 funcionários divididos em dois grupos: um é responsável pelo desenvolvimento tecnológico e o outro cuida do relacionamento com as instituições que adotam o sistema. “Estamos agora procurando universidades no Brasil e em outros países da América Latina”, diz o fundador da empresa, que tem escritório em Palo Alto, onde convive com muitas startups de edtech, e em Santiago. No Chile? “O Chile não só tem engenheiros excelentes como tem boa parte das melhores universidades da região. Então é bom estar por perto”, afirma. Tão perto que uma das perspectivas para um futuro em curto prazo é o lançamento da plataforma em português, voltada para o público brasileiro.
“Com certeza a educação está mudando e isso está ocorrendo muito mais rápido do que pensamos. Não existe uma solução única para educação, mas certamente ela precisa ser personalizada para que cada estudante possa satisfazer seus próprios interesses, em seu próprio tempo e ritmo”, diz o empreendedor. “Achamos que algumas disciplinas podem ser ensinadas 100% on-line. Em outros casos, uma abordagem híbrida faz mais sentido. Para essa nova geração de alunos, que já nasceu na era da internet e das redes sociais, a adaptação para esse modelo será muito fácil”, completa.

Primavera dos Museus



Fonte: Blog Adão by Gisele Cordeiro

II ENCONTRO DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE (LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA) NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO"



Senhor(a) Gerente de E/SUBE/CRE/GED
Convidamos os Professores, os Intérpretes Educacionais de LIBRAS, os Instrutores Surdos, os Coordenadores Pedagógicos, os Diretores das Unidades Escolares, os Agentes de Educação Especial das Coordenadorias Regionais de Educação e os demais profissionais da Rede Municipal, interessados na Educação de Surdos, a participarem do "II ENCONTRO DE EDUCAÇÃO BILÍNGUE (LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA) NO MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO",  a ser realizado pela Secretaria Municipal de Educação (SME) e Instituto Municipal Helena Antipoff (IHA)
DATA: 03 e 04 de outubro de 2012

      LOCAL: Instituto Superior de Educação do Rio de Janeiro (ISERJ) - Rua Mariz e Barros, nº 273  -  Praça da Bandeira (Teatro Fernando Azevedo)

PRÉ-INSCRIÇÕES: página do "IHA Informa", programação de palestras e clicar na frase em vermelho que diz "Clique aqui para fazer a sua pré-inscrição". Preencha o formulário até o final e aguarde a confirmação da inscrição. Divulgaremos a lista de inscritos no próprio site (e pela CRE):  http://ihainforma.wordpress.com/


Atenciosamente,
Katia Nunes / Instituto Municipal Helena Antipoff

‘A escola é o lugar que atrasa o século 21’

25/09/12 


Não importa muito como ela seja chamada: educação 3.0, educação para o século 21, educação para a vida. Mas a verdade é que muitos educadores já perceberam que os sistemas educacionais precisarão se adaptar se quiserem formar alunos capazes de lidar com a quantidade de informação hoje acessível, hábeis em administrar problemas cada vez mais complexos e prontos para serem atuantes em um mercado que exige habilidades que não ensinadas nos livros. Cientes desse descompasso entre o que a escola oferece e o que o mundo exige, um grupo de especialistas decidiu formar o Gelp (Global Education Leaders’ Program) para discutir problemas reais de sistemas educacionais espalhados pelo mundo e suas possíveis soluções.
“Não há uma resposta única nem um só modelo a ser seguido”, diz David Albury, diretor de design e desenvolvimento do Gelp. O britânico, que foi conselheiro do primeiro-ministro para assuntos estratégicos entre 2002 e 2005, vem conversando com alunos e educadores e conhecendo modelos em todo o mundo. Diante do que tem visto, Albury encontra três tendências importantes para a educação do século 21personalização, aprendizado baseado em projetos e avaliação por performance.
crédito Jeanette Dieti / Fotolia.com
 
A personalização, explica ele, não quer dizer necessariamente a adoção de plataformas educacionais on-line, mas a configuração do aprendizado para necessidades de cada aluno. “A tecnologia é parte essencial nesse processo, mas não é o processo”, afirma ele. Como exemplo de escola que desenvolve um ensino personalizado, Albury cita a escola sueca Kunskapsskolan, em que os alunos desenvolvem, com a ajuda de tutores, seus planos individuais de estudo adequado às suas paixões e afinidades, com metas claras, que podem ser acompanhadas ao longo do ano.
O aprendizado baseado em projetos, afirma Albury, tem sido uma escolha que escolas ou grupos de escolas têm feito para desenvolver habilidades nos alunos de maneira menos “compartimentalizada”. Nessa abordagem, os alunos precisam desenvolver um projeto e, durante o processo, aprendem conceitos das mais diversas disciplinas, trabalham em equipe, tomam decisão. Apesar de ser uma tendência, diz o britânico, ele não conhece nenhum sistema público de ensino que use o formato em todas as suas escolas. “Não precisa ser adotado em sistemas inteiros. Isso pode acontecer de forma piloto”, afirma. “Não podemos esperar que os sistemas já comecem perfeitos. Leva tempo para acertar, as pessoas cometem erros.”
Já sobre as avaliações por performance, afirma ele, surgem na tentativa de medir e reconhecer habilidades que os testes de múltipla escolha não conseguem. “Como é que eu avalio se um aluno é criativo? Ou se ele é bom em resolver problemas da vida real?”, pergunta Albury. Essa questão, que tem afligido líderes educacionais de todo o mundo, não está respondida, mas há algumas tentativas, diz o inglês, de usar colegas, família e comunidade na construção de novas formas de avaliar.
crédito Porvir
 
Outra realidade que tem se tornado cada vez mais clara é que processos educativos muito ricos têm ocorrido fora da escola. Albury conta que esteve em uma reunião com alunos canadenses de 13 anos. Um deles lhe disse: “Quando eu venho para a escola, eu sinto que eu estou sendo desempoderado. Fora da escola, eu tenho acesso a várias fontes de informação. Na escola, eu tenho um professor, um livro, talvez um computador”. Um colega dele concluiu: “A escola é o lugar que atrasa o século 21”.
Trazer a educação que ocorre fora da escola para dentro é um desafio a mais para os professores, que precisam remoldar a forma como lidam com o ofício. “É também uma questão de identidade dos professores.” Para tanto, a participação das universidades é fundamental. Nesse quesito, diz o especialista, a demografia do Brasil é mais favorável do que a de países europeus, onde há poucos professores se formando e muitos estão em atividade há muitos anos. “Mais difícil do que aprender é desaprender”, afirma Albury.
Equipe brasileira
Formado há quatro anos, o Gelp começou com quatro membros: Ontário (Canadá), Nova York (EUA), Vitória (Austrália) e Inglaterra. No ano passado, o Brasil passou a fazer parte do Gelp, que hoje já tem 13 membros, entre cidades, estados e países. Entre os representantes brasileiros estão a Secretaria Municipal do Rio e as estaduais de São Paulo, Goiás e Pernambuco. Os participantes se encontram duas vezes por ano e, virtualmente, compõem uma rede com atividades ao longo do ano. Em novembro, o Rio de Janeiro será anfitrião do segundo encontro de 2012.

ENCONTRO COM O AUDIOVISUAL NA ESCOLA – MÓDULO I




ESTÃO ABERTAS AS INSCRIÇÕES PARA O CURSO 
ENCONTRO COM O AUDIOVISUAL NA ESCOLA – MÓDULO I

Até o dia 17/10 estão abertas as inscrições para o Modulo I do Curso Encontro com o Audiovisual Na Escola, promovido pelo Projeto Cineclube nas Escolas. Os interessados devem enviar um e-mail para escolas@cidadela.art.br e aguardar a confirmação da inscrição por e-mail.

As vagas serão preenchidas conforme a ordem de inscrição. Por isso, não perca tempo e inscreva-se já!

CURSO: Módulo I do Curso Encontro com o Audiovisual na escola

EMENTA: Linguagem audiovisual e roteiro. Desde a invenção do cinematógrafo à dinâmica da utilização do audiovisual na era digital, o módulo irá apresentar a evolução estética e de linguagem como meio de comunicação e forma de expressão artística, cultural e social, aliada à técnicas de elaboração de roteiros para audiovisual.

CARGA HORÁRIA: 16 horas

DIAS: 22/10, 29/10, 05/11 e 12/11 (segundas-feiras)


HORÁRIO: das 8h as 12h

LOCAL: Rua Alvaro Alvim, 31, 2º andar, Cinelândia. (próximo ao metrô).

PÚBLICO ALVO: Preferencialmente professor articulador do Projeto Cineclube nas Escolas

INSCRIÇÕES: Período: 26/09 a 17/10

Envie um email para: escolas@cidadela.art.br, com as seguintes informações:

* Nome Completo:
* matrícula:
* escola:
* função/cargo:
* e-mail e telefone de contato:
* se é professor articulador do Projeto Cineclube nas Escolas


Contatos:
ENCONTRO COM O AUDIOVISUAL NA ESCOLA

Luciana Bessa
Da Equipe da Gerência de Mídia-Educação
Tel.: 2976-2318


Maratona de Histórias.


Sr. Diretor,
Sr. Coordenador Pedagógico,
Sr. Regente de Sala de Leitura.
           

Em virtude das avaliações acontecerem na semana de 8 à 10 de outubro, fica acordado que os desdobramentos da Maratona de Histórias nas Escolas deverá acontecer no dia 17/10/2012, com as atividades internas das Escolas.

As Escolas deverão promover espaços, momentos, atividades que envolvam toda a Comunidade Escolar com ações voltadas para a leitura / contação de histórias / apresentações teatrais / apresentações diversas.

Esta data deve ser bastante divulgada e as atividades desenvolvidas devem ser registradas (Fotos, Vídeos) para posterior envio à Gerência de Educação.

Em breve divulgaremos as informações sobre os eventos externos.

Atenciosamente,

Alexandre Rodrigues
Assistente da E/SUBE/9ªCRE/GED
Matrícula 12/231.918-4


Reunião de Sala de Leitura


Sr. Diretor.
Sr. Regente de Sala de Leitura.

Solicito que seja divulgada a Reunião de Salas.

Neste encontro, as Regentes das Salas Polo estarão fazendo a dinamização dos assuntos tratados na  Reunião acontecida no dia 21/09 com a Equipe da Gerência de Mídia.

As Salas Satélite deverão se reunir no dia 01/10/2012 com suas polos, 
levar suas dúvidas e demandas das Escolas.

Em Tempo:

Reunião de Sala de Leitura:

Dia: 01/10/2012

Locais: 

Polo 09.18.028
Polo 09.18.033
Polo 09.18.077

Horário: 8h às 12h.


Atenciosamente,

Alexandre Rodrigues / Tel: 82463824
Assistente II da E/SUBE/9ªCRE/GED
Matrícula 12/231.918-4


Dia Nacional dos Surdos



Dia 26 de Setembro é o Dia Nacional dos Surdos. A data comemora a criação, em 1857, do Instituto Nacional de Educação de Surdos (INES), durante o Império de D. Pedro II, quando o professor francês H. Huet fundou, com o apoio do imperador, o Imperial Instituto de Surdos Mudos. Huet era surdo. Na época, o Instituto era um asilo, onde só eram aceitos surdos do sexo masculino. Eles vinham de todos os pontos do país e muitos eram abandonados pelas famílias. Hoje o Instituto é um centro nacional de referência na área da surdez. A data é então uma oportunidade para lembrar todas as lutas e conquistas das pessoas surdas no Brasil. Avante povo surdo!


Fonte: Libras.com.br

Oficina "A Invenção da Roda (de leitura)"


Oficina "A Invenção da Roda (de leitura)". 

 Práticas de leitura, criação de eventos literários, narração de histórias, participações especiais... tudo isso, junto, e de acesso gratuito. 

Inscrições pelo email magalona.prod@gmail.com

Participe ou compartilhe (ou os dois).



terça-feira, 25 de setembro de 2012

Dicas da NOVA ESCOLA - E-mail, mais um gênero para ensinar à garotada


Tal como as cartas e bilhetes, as mensagens trocadas via internet precisam ser exploradas em sala de aula. Além de analisar as características delas, é importante estimular os alunos a escrevê-las

Noêmia Lopes 

Encaminhar os estudantes a participar de atividades da vida social que têm a ver com ler e escrever é a base do bom trabalho de produção de texto. Para isso, é fundamental que eles trabalhem com biografias, artigos, poesias, receitas, notícias, contos, fábulas, cartas, bilhetes, e-mails...

A mensagem eletrônica também deve ser estudada na escola porque faz parte do rol dos gêneros escritos, tal como os outros tipos de texto, de acordo com a definição do filósofo russo Mikhail Bakthin (1895-1975). Segundo ele, todo gênero envolve um tema (ou seja, um conteúdo que lhe é característico), um estilo (que é o tom do discurso) e uma forma composicional (organização e estrutura do texto). E mais: um gênero se constitui para atender a demandas de comunicação e expressão próprias de situações típicas de determinada esfera de atividades, pública ou privada.

Por ser um tipo textual novo, é normal que algumas pessoas questionem se o e-mail é realmente um gênero, ainda que preencha os requisitos do conceito de Bakthin. "Vivemos num mundo que muda cada vez mais rápido, e a língua não pode deixar de acompanhar esse ritmo", diz Maria Cristina Zelmanovits, pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisa em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), em São Paulo.

Na escola, há muito o que ser explorado. É necessário planejar aulas para esmiuçar as características marcantes e trabalhar a fundo o potencial de comunicação das mensagens eletrônicas. Afinal, elas podem ser usadas para convidar, notificar, solicitar, comprar, denunciar, relatar e noticiar, entre uma infinidade de possibilidades. "Os alunos precisam aprender a fazer bom uso da comunicação virtual, e para isso o professor deve ensinar o e-mail da mesma forma que a carta e o bilhete, por exemplo", explica Cristhiane de Souza, assessora técnico-pedagógica do Ensino Fundamental e Médio da Secretaria Municipal de Educação de São Paulo.