terça-feira, 29 de abril de 2014

Projeto "Tirando a Droga de Cena"





Circular E/SUBE/CED nº 031               
                                                                                                 Rio de Janeiro, 24 de abril de 2014.   

Assunto: Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção à Dependência Química
                          
                            Senhor(a) Coordenador(a) de E/SUBE/CRE,
                            Senhor(a) Assessor(a) de Integração da E/SUBE/CRE,
                            Senhor(a) Gerente da E/SUBE/CRE/GED,
     Senhor(a) Diretor(a) de Unidade Escolar,
                            Senhor(a) Coordenador(a) Pedagógico(a),
                           
Considerando a importância de que seja levada, para dentro da escola, a prevenção primária – apontada, por muitos especialistas, como estratégia eficiente e eficaz no enfrentamento do problema do uso indevido de drogas –, a Secretaria Municipal de Educação, em parceria com a Secretaria de Governo, vem desenvolvendo, no âmbito das Unidades Escolares, o Projeto “Tirando a Droga de Cena”.

2.Esse projeto realiza-se em consonância com a legislação vigente, que norteia a política pública sobre drogas: Lei Federal n.º 11.343, de 23/08/2006, Decreto Federal n.º 6.286, de 5/12/2007, e Lei Municipal n.º 2.799, de 30/04/1999.

3.Conforme orientações já repassadas às CREs, a Coordenadoria de Educação está oferecendo, como suporte ao desenvolvimento do Projeto “Tirando a Droga de Cena”, o Curso de Formação de Agentes Multiplicadores em Prevenção à Dependência Química.

4.Público-alvo:
Diretores de Escola 
Diretores-Adjuntos
Coordenadores Pedagógicos
Professores Regentes de Sala de Leitura
Professores Regentes I e II (que atendam tanto ao 1.º quanto ao 2.º segmento, incluindo o PEJA)
Profissionais do NIAP
Professores Regentes de turmas de Projetos
Professores Itinerantes
Professores atuantes no/pelo Instituto Helena Antipoff
Agentes Educadores
 
5. O curso, constituído de seis módulos, se dará no período de abril a outubro de 2014 e abordará os seguintes temas: 
            Módulo 1: Modelos de prevenção – conceitos básicos 
            Módulo 2: Ação do álcool e de outras drogas psicotrópicas no Sistema Nervoso Central
          Módulo 3: O papel da família na prevenção 
            Módulo 4: Adolescência, Autoestima, Resiliência 
            Módulo 5: Prevenção à dependência química através do currículo 
            Módulo 6:  Oficina de elaboração de projeto

6. As inscrições deverão ser realizadas diretamente com as Coordenadorias Regionais de Educação ou no próprio local do curso. 

7. Os inscritos que não puderem comparecer ao primeiro encontro poderão iniciar o curso a partir do segundo encontro.  Aos participantes que obtiverem o mínimo de 75% de frequência, será conferido certificado.

8. Ressaltamos que os conhecimentos adquiridos poderão contribuir para uma prática pedagógica significativa e eficaz na formação de condutas preventivas.

9. Datas, horários e locais de realização do curso encontram-se disponibilizados no cronograma anexo.


Atenciosamente,

Gloria Antonieta Macedo
Assessora da  E/SUBE/CED
Mat. 11/113.213-3
 



Negligência familiar lidera ranking de violações nos Conselhos Tutelares




"Muitas vezes a negligência é tratada com menos relevância por não deixar marcas aparentes, mas tudo começa pela negligência."

Ariel de Castro Alves, membro do Condeca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) de São Paulo.

A negligência familiar é a campeã de denúncias sobre violações de direitos fundamentais de crianças e adolescentes no país. Dos pelo menos 28.465 casos de problemas de convivência familiar e comunitária levados aos Conselhos Tutelares no ano passado, 13.218 relatavam negligência dos pais.

O dados são do Sipia (Sistema de Informações para Infância e Adolescência), sistema nacional do governo federal que reúne as queixas de 4.945 dos 5.924 Conselhos Tutelares existentes em municípios e estados.

O Conselhos Tutelares são responsáveis por receber e apurar denúncias sobre violações dos direitos da criança e do adolescente, que incluem maus-tratos, crianças fora da escola, trabalho e prostituição infantil ou do adolescente.

Os dados mostram que o número de casos de negligência dentro das famílias vem aumentando desde 2011. Apenas em 2014, foram apresentadas 3.031 denúncias aos conselhos.

A mãe é apontada como violadora em 33,5% das notificações, e o pai, em 20,6%. Em seguida aparecem a creche, com 11,21% dos casos, e a escola, com 6,83%.

Dificuldade de punir

No dicionário, negligência quer dizer desleixo, descuido, desatenção, menosprezo, preguiça, indolência. Mas nem o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nem o Código Penal a tipificam (apontam a conduta criminosa).

“O ECA e a Constituição tratam da negligência, porém, não há uma tipificação penal, nem no ECA, nem no Código Penal e ninguém pode ser punido, exceto se o caso se configurar como maus-tratos ou abandono de incapaz, previstos no Código Penal”, afirma o advogado Ariel de Castro Alves, membro do Condeca (Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente) e fundador da Comissão Especial da Criança e do Adolescente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) de São Paulo.

O estatuto só prevê penas de multa em casos de pais que descumprem os deveres do poder familiar, como sustento, guarda e educação dos filhos.

Quer ler a matéria na íntegra?

Fonte:. Portal G1


segunda-feira, 14 de abril de 2014

DECRETO Nº 38509 DE 11 DE ABRIL DE 2014



Estabelece ponto facultativo nas repartições públicas municipais na forma que menciona.

O PREFEITO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela legislação em vigor,

DECRETA:

Art. 1º O ponto será facultativo nas repartições públicas municipais no dia 17 de abril de 2014, excluídos desta previsão os expedientes nos órgãos cujos serviços não admitam paralisação.

Art. 2º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Rio de Janeiro, 11 de abril de 2014; 450º ano da fundação da Cidade.

EDUARDO PAES


NOVA ANIMAÇÃO DA MULTIRIO TRATA DO MEDO INFANTIL COM DELICADEZA E HUMOR






Utilizando a linguagem de animação, Que Medo! aborda os temores com os quais as crianças se deparam em seu mundo imaginário e no dia a dia.

Com estreia no dia 14 de abril, a série se vale de uma abordagem lúdica, com doses de humor, para promover o reconhecimento desses medos. A produção busca incentivar a superação desses temores, parte importante do desenvolvimento das crianças. Entre os temas das animações, estão o medo de ir ao médico, de ficar sozinho e de situações novas como a ida para a escola.

Os episódios destacam situações cotidianas da vida das crianças, que geram apreensão, e como é possível lidar com elas da melhor forma. 

No primeiro episódio, As Pintas do Júnior, o destaque é o medo que os pequenos sentem de ir ao médico e o temor gerado pelo ambiente dos consultórios.
Que Medo!
Vai ao ar na segunda-feira (14), às 19h25, no canal 26 da NET e na terça-feira (15), às 14h, na BandRio.

terça-feira, 8 de abril de 2014

"Avaliação pobre conduz à aprendizagem pobre"

Professor espanhol, referência em organização escolar, diz que é preciso mudar a concepção do que é avaliação e critica a utilização de provas de diagnóstico na elaboração de rankings

Por Lecticia Maggi
Autor de 63 livros sobre educação, o espanhol Miguel Santos Guerra, de 62 anos, é referência quando o assunto é organização do sistema de ensino e avaliação escolar. Uma de suas principais teses é a de que se a avaliação dos alunos é feita de maneira pobre, a aprendizagem também será comprometida. Para Guerra, as provas não podem servir apenas para mensurar o conteúdo absorvido. Elas devem ser, sobretudo, ferramentas para facilitar a compreensão do conteúdo e melhorar a qualidade do ensino. Professor da Universidade de Málaga e membro da Comissão de Avaliação do Sistema de Ensino de Andaluzia, região no extremo Sul da Espanha, Guerra estará no Brasil no dia 22 de maio. Ele participará da 20ª edição da feira Educar/ Educador, que será realizada na capital paulista.

Quer lera matéria e entrevista na integra? É só acessar a página da Revista Veja Educação e conferir!

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Perseverança pode elevar desempenho escolar em 30%


Pesquisa mostra que características pessoais como determinação e autocontrole têm influência direta no aprendizado

Por Bianca Bibiano



Perseverança, autocontrole e determinação podem elevar o desempenho de estudantes em até 30%. A conclusão é de um estudo divulgado pelo Instituto Ayrton Senna (IAS) e pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Segundo a pesquisa, alunos do ensino médio que apresentam mais determinação, por exemplo, do que seus pares de turma obtêm melhor desempenho em matemática.
A pesquisa cruzou resultados da prova do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj), que mede o desempenho em matemática e português, com dados obtidos através de um relatório aplicado a cerca de 25.000 alunos, que traçou um perfil socioemocional dos estudantes. De acordo com os resultados, um aluno mais disciplinado fica, em média, quatro meses e meio adiante de um colega desmotivado no calendário escolar, ainda que ambos tenham a mesma "raça" e idade e condição econômica e familiar semelhantes.
Com base na experiência de outros países, como Suécia e Noruega, além dos resultados obtidos com alunos do Rio de Janeiro, a OCDE afirma que as características pessoais precisam ser mais bem trabalhadas nas escolas. Segundo a instituição, elas contribuem não só no aprendizado, mas também se refletem na vida fora da escola e podem influenciar no mercado de trabalho.
"O desenvolvimento dos aspectos socioemocionais desde os primeiros anos da educação infantil até o ensino médio é essencial para melhorar o desempenho escolar e deve pautar as discussões dos países sobre seus currículos e formação de professores", destacou Yves Leterme, secretário-geral da OCDE, durante o lançamento da pesquisa.
Diante desses dados, o Ministério da Educação (MEC) decidiu financiar bolsas de estudo de doutorado e mestrado para embasar a formação de professores nessa área. "Precisamos entender melhor a influência desses fatores na escola e definir os parâmetros de ensino para depois definir como essas competências serão medidas e como vão influenciar indicadores de qualidade como o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Brasileira]", afirmou Chico Soares, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais.
A pesquisa também reforçou a constatação de que o ambiente familiar é fator central no desenvolvimento das características pessoais. Crianças que têm mais acesso à literatura em casa, por exemplo, conseguem controlar melhor seus impulsos, tornam-se mais persistentes e avançam 20% a mais na escola que os demais estudantes.
“Os aspectos socioemocionais começam a se desenvolver antes mesmo do nascimento. Por isso, precisamos pensar a partir de agora em políticas públicas que não só ajudem os professores, mas que também abram espaço para a maior participação familiar no desenvolvimento do caráter desses estudantes”, afirma Jorge Almeida Guimarães, presidente da Capes.