segunda-feira, 29 de julho de 2013

Pessoal e profissional juntos, para ir mais longe


A frase no manual de boas vindas assusta. “No período do treinamento, (…) levar roupas leves, confortáveis, que deem mobilidade para as atividades, roupas de ginástica para usar todos os dias, tênis, protetor solar e roupas de banho também são necessários”. Roupas de ginástica e de banho para aprender técnicas de feedback, planejamento, gestão de pessoas? Os participantes mal podem supor o que lhes espera nos dias que se seguem: madrugadas de trabalho, exercícios físicos, meditação, competição entre grupos, uma revisão da vida pessoal e profissional. Tudo pensado para colocar os profissionais em circunstâncias que simulem a vida real e, com isso, promovam um desenvolvimento integral, aquele que defende que um funcionário de alta performance deve estar bem também fora das paredes da empresa, seja no seu relacionamento com a família seja consigo mesmo e com seus valores.
O desenvolvimento integral de profissionais ganha nomes diferentes aqui e ali, conforme quem promove o treinamento, mas a preocupação com o funcionário como um todo vem crescendo no Brasil e no mundo. No Canadá, um grupo de especialistas promove um treinamento chamado de Integral Coaching, ligado ao Integral Institute e que visa formar pessoas para espalhar a ideia. Em artigo de 2006, Joanne Hunter, uma das responsáveis por desenvolver a metodologia, reconhece o nascimento de uma tendência. “Neste exato momento, em todo o mundo, pessoas estão recebendo treinamento sobre uma ampla gama de assuntos, como o desenvolvimento de habilidades de planejamento, trabalhar com pares, viver uma vida autêntica, ter uma alimentação saudável, tornar-se um pai melhor, atentar para o corpo e para o espírito, saber dizer não e assim por diante”, afirmou no paper.
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Márcia Kodama, fundadora da Isys Desenvolvimento Integral, fez o curso no Canadá e é certificada para trabalhar com a metodologia no Brasil. Segundo a especialista, o conceito com o qual trabalha tenta ver o profissional como um todo e estimulá-lo em todas as dimensões, que resume em quatro: consciência, comportamento, cultura (o que o grupo onde ele está inserido valoriza) e sistemas (série de regras a que está exposto). “Não podemos perder de vista o desenvolvimento dessas quatro dimensões. Não adianta motivar pessoas a mudarem de atitude [dimensão comportamento] sem oferecer um sistema que suporte isso”, afirma.
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Fonte: Porvir

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