Conheça as
sinopses dos livros da 1ª votação da Biblioteca do Professor 2013.
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LITERATURA
NACIONAL
1 - TÍTULO: A SINHAZINHA EMANCIPADA: EUFRASIA TEIXEIRA LEITE (1850-1930)
AUTORES: MIRIDAN
BRITTO FALCI e HILDETE PEREIRA DE MELO
Editora: Vieira e Lent
FORMATO: 16 x 23
PÁGINAS: 168
ANO DE EDIÇÃO: 2012
EDIÇÃO: 1ª
Eufrásia foi uma mulher diferente das sinhazinhas de sua época.
Senhora de seu destino, numa época em que as mulheres ainda viviam sob o julgo
de seus pais, maridos e da sociedade. Era bela, autoritária, independente,
refinada, culta, apaixonada e solitária. A história das famílias (materna e
paterna), os eventos políticos que marcaram a rica época cafeeira e a tensão
escravagista, a vida num palacete em Paris, a intensa paixão pelo abolicionista
Joaquim Nabuco, o apego à Casa da Hera (hoje Museu no interior do Rio de
Janeiro), onde passou a infância e juventude, a eficiência e habilidade com que
conduzia os negócios e o inusitado testamento foram objeto de minuciosa
pesquisa das autoras durante anos. Sem herdeiros diretos, deixou em testamento
sua imensa fortuna para construção e manutenção de instituições assistenciais
no Brasil, principalmente nas áreas de educação e saúde. Como Eufrásia conseguiu
escapar do tradicional papel feminino que a esperava?
2 – TÍTULO: A LETRA BRASILEIRA DE PAULO CESAR PINHEIRO – UMA JORNADA
MUSICAL
AUTOR:
CONCEIÇÃO CAMPOS
Editora:
Engenho Produções e Edições
FORMATO:
18 x 24 cm
PÁGINAS:
416
EDIÇÃO:
1ª
BIOGRAFIA
A contribuição de Paulo César Pinheiro à cultura brasileira é
inegável. O “caráter cartográfico” de sua produção revela um olhar sobre o
nosso país, sobre sua formação cultural e sua distribuição territorial. Não é a
toa que quase um terço do livro se ocupa de narrar as andanças de Paulo César
pelos vários cantos do Brasil. Na parte dedicada à região amazônica, o poema
“Curandeiro” (publicado em 2000) ocupa uma página inteira no relato poético
sobre as crendices e saberes populares da Amazônia. As andanças por Roraima,
onde Paulo César e a autora, juntos, foram ciceroneados pelo poeta Eliakim
Rufino; ou então pelo Acre, onde, numa bebedeira com o parceiro Sérgio Souto
num bar-palafita na fronteira da Bolívia, o letrista afirma ter visto o
sambista João Nogueira tentando atravessar a fronteira a nado; ou por Belém,
através da parceria musical com o nosso Paulo André Barata, costuram um
capítulo a parte do livro. Outras histórias da música popular brasileira vão se
revelando aos poucos, como a ciumeira de Vinícius de Moraes quando se viu ameaçado de perder
o parceiro Baden Powell para o jovem Paulo César, então com apenas 19 anos. Nas
margens largas das páginas do livro, letras de músicas ou poemas vão surgindo
na medida em que são mencionados no texto. A história de Paulo César Pinheiro,
ou a história da música popular brasileira, ou ainda, a história de uma jovem paraense emaranhada no mundo do
samba, das letras e da cultura popular, testemunham os acontecimentos e transformações
dos últimos sessenta anos. A narrativa não cronológica de Conceição mistura o
Ver-o-peso reformado da Belém de hoje em dia com o antigo banco da Praça Pinto
Peixoto, em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, quando em 1969 Paulo César encontrava os amigos de juventude e recebia
telefonemas de Tom Jobim, Baden Powell ou Edu Lobo, no único telefone do bairro
(situado na residência de Miguel Paulino, um de seus colegas de meninice).
O livro é um documento inédito e completo sobre a obra desse
importante compositor e escritor brasileiro, mas é também uma leitura gostosa
tanto para aqueles que se interessam pela pesquisa musical, como para aqueles
que gostam de ver as muitas letras, poesias e fotografias reunidas do volume.
3 - TÍTULO: A MULHER QUE ESCREVEU A BIBLIA, (ED. DE BOLSO)
AUTOR:
MOACYR SCLIAR
EDITORA:
Companhia de Bolso
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
12,5 x 18
PÁGINAS:
162
ANO DA
OBRA/COPYRIGHT: 1999
ANO DE EDIÇÃO:
2007
EDIÇÃO:
1ª
Ajudada por um ex-historiador que se converteu em 'terapeuta de vidas passadas',
uma mulher descobre que, no século X a. C., foi uma das setecentas esposas do
rei Salomão - a mais feia de todas, mas a única capaz de ler e escrever. Encantado
com essa habilidade inusitada, o soberano a encarrega de escrever a história da
humanidade - e, em particular, a do povo judeu - tarefa a que uma junta de
escribas se dedica há anos sem sucesso.
Com uma linguagem que transita entre a elevada dicção bíblica e o mais
baixo calão, a anônima redatora conta sua trajetória, desde o tempo em que não passava
de uma personagem anônima, filha de um chefe tribal obscuro.
4 - TÍTULO: DUZENTAS CRONICAS ESCOLHIDAS
AUTOR:
RUBEM BRAGA
EDITORA:Record
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
16 x 23
PÁGINAS:
490
ANO DE
EDIÇÃO: 2011
EDIÇÃO:
18ª
Com uma linguagem sensível e poética, Rubem Braga capta, em 200 CRÔNICAS
ESCOLHIDAS, flagrantes da vida cotidiana que ele próprio viveu ou testemunhou.
O livro traz seus melhores textos, produzidos entre 1935 e 1977, numa escolha
feita pelo próprio autor, baseada na seleção original feita pelo amigo Fernando
Sabino. São lembranças de cenas da Segunda Guerra, quando Braga foi repórter na
frente de batalha. Recordações de momentos
marcantes de sua infância e juventude com os amigos. Casos de amor e amizade
com mulheres fantásticas que marcaram sua vida. Cenas que retratam o convívio
diário com pessoas, choques de opiniões e interesses, o dia-a-dia do trabalho
de um jornalista que precisava escrever sua crônica diária para sobreviver.
Rubem Braga nunca deixou de escrever regularmente crônicas para jornais e
revistas, constituindo um verdadeiro fenômeno: o de ser o único escritor a conquistar um lugar definitivo na nossa literatura exclusivamente
como cronista. Abordando sempre assuntos do dia-a-dia, falando de si mesmo, de
sua infância, mocidade, primeiros amores, impregnava tudo que escrevia de um
grande amor à vida — a vida simples, não sofisticada, dos humildes e
sofredores. Tinha predileção especial pelas coisas da natureza, tomando
freqüentemente como tema o mar, os animais, as árvores. Não apenas as suas
crônicas de amor e exaltação à mulher, mas também as que dedicou a passarinhos,
borboletas, cajueiros, amendoeiras e pescarias são das mais belas páginas de
nossa literatura.
5 - TÍTULO: NOVA ANTOLOGIA POETICA
AUTOR:
VINICIUS DE MORAES
ORGANIZADOR:
Antonio Cicero | Eucanaa Ferraz
EDITORA:
Companhia das Letras
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
14 x 21
PÁGINAS:
303
ANO DA
OBRA/COPYRIGHT: 2008
COLEÇÃO:
VINICIUS DE MORAES
ANO DE
EDIÇÃO: 2008
EDIÇÃO:
1ª
A antiga 'Antologia poética' de Vinicius de Moraes data de 1954. Foi
organizada pelo próprio autor (com a ajuda de amigos, principalmente Manuel
Bandeira), que a atualizou em 1967, mantendo sua estrutura. Esta 'Nova
antologia poética' vem assinada pelos poetas Antonio Cicero e Eucanaã Ferraz, e
foi lançada originalmente em 2003. Os organizadores reviram conceitos,
refizeram a estrutura e montaram uma seleção criteriosa, lançando um olhar
renovado sobre a obra viniciana.Tanto a crítica especializada quanto o público reconheceram
de imediato que na nova antologia a poesia de Vinicius de Moraes mostra-se mais
livre, mais moderna, mais densa e, simultaneamente, mais leve.
LITERATURA
ESTRANGEIRA
1 - TÍTULO: AS MULHERES DO MEU PAI
AUTOR:
JOSÉ EDUARDO AGUALUSA
EDITORA:
Língua Geral
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
14 x 21
PÁGINAS:
356
COLEÇÃO:
SERIE GERAL
ANO DE
EDIÇÃO: 2012
EDIÇÃO:
1ª
Em 'As mulheres do meu pai', realidade e ficção correm lado a lado, a
primeira alimentando a segunda. Nos territórios que José Eduardo Agualusa
atravessa, porém, a realidade é quase sempre mais inverossímil do que a ficção.
Os quatro personagens do romance que o autor escreve, enquanto viaja, vão com ele
de Luanda, capital de Angola, até Benguela e Namibe; cruzam as vastas areias da
Namíbia e as suas povoações fantasmas, alcançando, finalmente, a festiva Cidade
do Cabo, na África do Sul. Continuam, depois, rumo a Maputo, e de Maputo a
Quelimane, junto ao rio dos Bons Sinais; dali até à pequena ilha mágica, onde
morreu o poeta Tomás Antônio Gonzaga. Percorrem, nesta deriva, paisagens que
fazem fronteira com o sonho e das quais emergem, aqui e ali, os mais estranhos
personagens. 'As mulheres do meu pai' é um romance sobre mulheres, música e
magia. Anuncia-se, nestas páginas, o renascimento de África, continente afetado
por problemas terríveis, mas abençoado pelo talento da música, o sempre
renovado vigor das mulheres e o secreto poder de deuses muito antigo.
2 - TÍTULO: O PRISIONEIRO DO CÉU (CONTINUAÇAO DE "A
SOMBRA DO VENTO")
AUTOR:
CARLOS RUIZ ZAFÓN
EDITORA:
SUMA
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
16 x 23
PÁGINAS:
248
ANO DE
EDIÇÃO: 2012
EDIÇÃO:
1ª
Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de A
sombra do vento, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de
suas vidas. Já se passa um ano do casamento de Daniel e Bea. Eles agora têm um filho,
Julián, e vivem com o pai de Daniel em um apartamento em cima da livraria
Sempere e Filhos. Fermín ainda trabalha com eles e está ocupado com os
preparativos para seu casamento com Bernarda no ano-novo. No entanto, algo
parece incomodá-lo profundamente.
Quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita
a livraria de Sempere em uma manhã em que Daniel está sozinho na loja. O homem
misterioso entra e mostra interesse por um dos itens mais valiosos dos Sempere,
uma edição ilustrada de O conde de Montecristo que é mantida trancada sob uma
cúpula de vidro. O livro é caríssimo, e o homem parece não ter grande interesse
por literatura; mesmo assim, demonstra querer comprá-lo a qualquer custo.
O mistério se torna ainda maior depois que o homem sai da loja,
deixando no livro a seguinte dedicatória: "Para Fermín Romero de Torres,
que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro". Esta visita é
apenas o ponto de partida de uma história de aprisionamento, traição e do
retorno de um adversário mortal. Daniel e Fermín terão que compreender o que
ocorre diante da ameaça da revelação de um terrível segredo que permanecia
enterrado há duas décadas no fundo da memória da cidade.
Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta na
direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquela que cresce
dentro dele. Transbordando de intriga e emoção, O prisioneiro do céu é um
romance em que as narrativas de A sombra do vento e O jogo do anjo convergem e
levam o leitor à resolução do enigma que se esconde no coração do Cemitério dos
Livros Esquecidos.
3 – TÍTULO: GERMINAL
AUTOR:
EMILE ZOLA
TRADUTOR:
Mauro PInheiro
EDITORA:
ESTAÇÃO LIBERDADE
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
14 x 21
PÁGINAS:
560
ANO DA
OBRA/COPYRIGHT: 1999
ANO DE
EDIÇÃO: 2012
EDIÇÃO:
1ª
Cultuado por muito tempo como o romance por excelência das relações humanas
no universo da organização dos trabalhadores, Germinal retrata os primórdios da
Internacional Socialista, constituindo simultaneamente um painel revelador da
lógica patronal no início do capitalismo industrial.
Publicado em 1885, o romance de Émile Zola narra uma épica revolta de mineiros
na cidade de Montsou, onde estes se sublevam contra condições de trabalho
draconianas. Enquanto as famílias operárias sofrem com muitas bocas para
alimentar e pouco pão, a mina Voraz condena gerações de trabalhadores a cuspir
carvão para obterem seu mínimo sustento. É lá embaixo, no subsolo, que surge a
necessidade de se organizarem para sobreviver, e caberá ao recém-chegado
Étienne Lantier profetizar novos tempos para a massa de carvoeiros que sufoca
debaixo da terra.
Na superfície, a mobilização foge do controle do líder operário, mas
Zola evita maniqueísmos e arma com precisão os excessos de ambos os lados, com
as derivas que a história registraria repetidamente no século XX.
Não deixam tão rápido nosso imaginário os personagens pintados por
Zola: a dilacerada família Maheu, o ambivalente engenheiro Négrel, os
onipresentes e odiados capatazes, as moças frívolas, as corajosas matriarcas,
os promissores vagabundos imberbes, os capitalistas de plantão, o niilista
russo obcecado por um atentado, o pervertido dono de mercearia. Até o cavalo
Bataille, as minas e suas máquinas são símbolos de resistência num mundo
infernal onde os esforços não são apenas humano.
4 – TÍTULO: JOHN
AUTOR:
CYNTHIA LENNON
TRADUTOR:Andrea
Gottieb de Castro Neves
EDITORA:
LAROUSSE
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Brochura
FORMATO:
15,5 x 23
PÁGINAS:
352
ANO DA
OBRA/COPYRIGHT: 2005
ANO DE
EDIÇÃO: 2009
EDIÇÃO:
1ª
Cynthia Lennon, primeira mulher do ex-Beatle, é testemunha viva dos acontecimentos
que formaram uma das maiores lendas da música: John Lennon. . Ela conheceu
Lennon na faculdade de arte, e o relacionamento entre eles, que coincidiu com o
começo dos Beatles, estendeu-se por dez importantes anos para o grupo. Pela
primeira vez, Cynthia não apenas lança uma luz nova e fascinante sobre aquela
época lendária, mas também conta a história pessoal, completa e extraordinária
de seu casamento com o homem que se tornou o mais idolatrado e admirado
integrante dos Beatles. De maneira ao mesmo tempo racional e emocionada ela
discorre sobre o fim de seu casamento e o início do relacionamento de John com
Yoko Ono, desvendando também as dificuldades que o afastamento, e depois a
morte de John Lennon, trouxeram para ela e o filho dos dois – Julian.
5 - TÍTULO: PERSUASAO
AUTOR:
JANE AUSTEN
TRADUTOR:
Fernanda Abreu
EDITORA:
ZAHAR
IDIOMA:
Português
ENCADERNAÇÃO:
Capa dura
PÁGINAS:
369
ANO DA
OBRA/COPYRIGHT: 2012
ANO DE
EDIÇÃO: 2012
EDIÇÃO:
1ª
Estamos na Inglaterra rural, no início do século XIX. Anne Elliot,
filha de Sir Walter Elliot, um vaidoso e esnobe baronete, apaixona-se por
Frederick Wentworth, um jovem inteligente e ambicioso, mas sem tradições ou
conexões familiares importantes. Por esse motivo, é persuadida pela família a
romper com ele. Oito anos depois, Anne pensa com mais autonomia e maturidade e
o destino fará com que seu caminho e o de seu grande amor se cruzem novamente.
Persuasão foi o último romance escrito por Jane Austen. A história foi
publicada postumamente, em 1818. Alguns críticos e estudiosos da vida da autora
apontam traços autobiográficos no romance. Afinal, Jane Austen também se
apaixonou aos 20 anos e foi persuadida a desistir do casamento porque o rapaz
não tinha boas condições financeiras. Nunca se casou, mas o universo de
intriga, ironia e busca por pretendentes que marcava a sociedade da época está
ricamente tratado em seus romances.
Essa obra-prima ganha agora uma edição brasileira definitiva, com o
texto integral em cuidadosa tradução, uma centena de notas explicativas e cronologia
de vida e obra de Jane Austen. O romance é seguido ainda de duas novelas
inéditas em português: “Lady Susan”, uma narrativa epistolar em que a personagem-título,
uma aristocrata deliciosamente perversa, procura manipular a todos os parentes
conforme seus interesses, e “Jack e Alice”, que se passa em uma festa a
fantasia, onde, pouco a pouco, a identidade dos convidados vai sendo revelada.
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