sábado, 17 de novembro de 2012

NOVA ESCOLA - Consciência negra o ano todo


Novembro é o mês da consciência negra, mas relações raciais e o respeito à diversidade devem ser trabalhados o ano todo. 



Confira como tratar essas questões no especial da NOVA ESCOLA com mais de 35 textos. Boa leitura!


Literatura africana na sala de aula

Especial Consciência Negra

Aproveite a obra de cinco escritores africanos – Mia Couto, Pepetela, Ondjaki, Nadine Gordimer e Naguib Mahfouz – para ensinar um pouco mais sobre a cultura e a história da África aos alunos


É provável que você já tenha dito aos seus alunos como ler é importante e prazeroso. Nessas aulas deve ter destacado que o hábito permite aprender como vivem outros povos e quais são seus costumes e tradições. Isso não é diferente com a produção literária africana, rica em escritores que discutem e reescrevem a história dos países onde nasceram.

Levar estes nomes para a sala de aula respeita a Lei 10.639/03, que inclui o ensino da História e Cultura Africana no currículo das escolas brasileiras. Por meio das Orientações e Ações para a Educação das relações étnico-raciais – documento que indica atividades e temas para cada segmento de ensino – o Ministério da Educação propõe que, muito mais do que simplesmente cumprir a lei, o foco seja o estímulo a valores como diversidade e apreciação da cultura negra.









Para Tânia Macedo, do Centro de Estudos Africanos da Universidade de São Paulo, a inclusão de nomes africanos nas aulas de Língua Portuguesa contribui para desmistificar muito do que o senso comum pensa sobre a África. “É um jeito de entender uma versão que não conhecemos. Muita gente imagina que a África é um país, onde todo mundo é igual e todos vivem em tribos. Quando leem que há árabes por lá ou percebem, por meio das narrativas, como os africanos são diferentes entre si se surpreendem”, explica.

Esse continente tão plural tem muito a ver com o nosso país e é a fonte de muitos hábitos culturais que temos aqui. Em artigo publicado na revista Ecos, a especialista em literatura Renata Beatriz Brandespin Rolon defende que ao apresentar autores africanos de Língua Portuguesa, a escola media e estabelece diálogos com outras literaturas e contribui para a quebra de preconceitos.

Clique nas imagens abaixo para conhecer melhor cinco escritores africanos que escrevem em português: Mia Couto, Pepetela, Ondjaki, Nadine Gordimer e Naguia Mahfouz. E descubra por onde começar para incluir estes autores nas suas aulas. A consultoria é do professor de literatura André Rosa.

Fonte: NOVA ESCOLA

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