A
Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ) e a Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), com apoio da
ABAVE (Associação Brasileira de Avaliação Educacional), promovem, nos próximos
dias 08 e 09 de novembro, no Rio Othon Palace Othel, no Rio de Janeiro, o
Seminário Internacional de Avaliação de Aprendizagem: Pela Qualidade e Equidade
em Educação. O evento, que vai discutir os desafios e os avanços dos sistemas de
avaliação de aprendizagem, contará com palestrantes de instituições como as
Universidades Harvard e Columbia (EUA), os Ministérios da Educação da Escócia e
do Uruguai, a Fundação SEADE (Sistema Estadual de Análise de Dados) e o Conselho
Nacional de Educação.
As
instituições organizadoras do seminário reconhecem a relevância das avaliações
educacionais como instrumentos fundamentais para pautar as políticas públicas
que têm por objetivo garantir o direito de aprender de cada criança e jovem. O
evento reunirá gestores públicos, responsáveis pelos sistemas de avaliação
municipais, estaduais e nacionais, pesquisadores e profissionais da área de
educação, empresas de avaliação educacional, organizações não governamentais da
área da educação e organismos internacionais.
Além
dos desafios enfrentados pelos sistemas de medição da qualidade da educação, o
seminário internacional analisará como as escolas incorporam as avaliações e
usam seus resultados. Outros temas em pauta são os avanços e as limitações da
avaliação em larga escala, como os sistemas educacionais usam as avaliações para
melhorar o ensino e a aprendizagem e os diferentes modelos de medição da
qualidade da educação.
O
seminário iniciará com a mesa “Avaliação de Aprendizagem: Pela Qualidade e
Equidade em Educação”, que contará com a participação da Secretária Municipal de
Educação do Rio, Claudia Costin; do presidente do Instituto Nacional de Estudos
e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), Luiz Cláudio Costa, e da
diretora do Instituto Internacional de Planejamento em Educação da UNESCO/Buenos
Aires (IIPE), Margarita Poggi. Ainda pela manhã serão debatidos os “Desafios
Enfrentados Pelos Sistemas de Medição da Qualidade e Equidade em Educação”, com
a presença de Andrés Peri, da Administração Nacional de Educação Pública do
Uruguai, e de Maria Helena Castro, da Fundação SEADE.
Na
parte da tarde será discutido “Como as Escolas Incorporam as Avaliações e Usam
Seus Resultados”, por David Rease, de Data Wise/Universidade de Harvard, e
Vandré Silva, da Fundação Carlos Chagas e UNISANTOS. Em seguida será proferida a
conferência “Avanços e Limitações da Avaliação em Larga Escala”, ministrada por
Ina Mullis, do Boston College.
No
segundo dia do seminário, as discussões serão em torno das “Experiências do Uso
das Avaliações na Gestão dos Sistemas Educacionais”, com Lorena Meckes, da
PUC/Chile; Michel Timms, da ACER/Austrália, e Francisco Soares, da UFMG e
Conselho Nacional de Educação. Em seguida serão debatidos “Outros Modelos de
Medição de Qualidade da Educação”, com Laura–Ann Currie, do Ministério da
Educação da Escócia, e Brian Perkins, da Universidade Columbia.
O seminário encerrará com os “Caminhos a Percorrer” na avaliação educacional. A discussão sobre o futuro da avaliação de aprendizagem ficará a cargo da Secretária de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, e da Diretora Acadêmica da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (ABAVE), Fátima Alves.
O seminário encerrará com os “Caminhos a Percorrer” na avaliação educacional. A discussão sobre o futuro da avaliação de aprendizagem ficará a cargo da Secretária de Educação do Rio de Janeiro, Claudia Costin, e da Diretora Acadêmica da Associação Brasileira de Avaliação Educacional (ABAVE), Fátima Alves.
Programa
da Prefeitura monitora alunos a partir dos resultados das
avaliações
Desde 2010, a Secretaria Municipal de Educação do Rio monitora alunos e escolas a partir dos resultados obtidos em avaliações externas, como a Prova Brasil e a Prova Rio, e internas, como as Provas Bimestrais, por meio do programa Nenhuma Criança/Jovem a Menos. Pelo programa, os alunos com as piores notas e as escolas que obtiveram os desempenhos mais baixos naquelas avaliações são acompanhados, caso a caso, com o objetivo de recuperar e melhorar a aprendizagem dos estudantes e evitar que abandonem os estudos e a qualidade do ensino nas unidades escolares da Prefeitura. Atualmente 14 mil alunos são monitorados pelo programa.
Desde 2010, a Secretaria Municipal de Educação do Rio monitora alunos e escolas a partir dos resultados obtidos em avaliações externas, como a Prova Brasil e a Prova Rio, e internas, como as Provas Bimestrais, por meio do programa Nenhuma Criança/Jovem a Menos. Pelo programa, os alunos com as piores notas e as escolas que obtiveram os desempenhos mais baixos naquelas avaliações são acompanhados, caso a caso, com o objetivo de recuperar e melhorar a aprendizagem dos estudantes e evitar que abandonem os estudos e a qualidade do ensino nas unidades escolares da Prefeitura. Atualmente 14 mil alunos são monitorados pelo programa.
Para
os alunos, o Nenhuma Criança/Jovem a Menos prevê uma prova mensal de Português e
Matemática, a prioridade no uso dos laboratórios de informática para o reforço
escolar e uma lista de livros de literatura, de leitura obrigatória ao longo do
ano. Nas escolas sem horário integral, o programa prevê que os alunos passem a
ficar o dia inteiro nas unidades, três vezes por semana.
Já
para as escolas com os piores desempenhos, o programa prevê que estas unidades
preparem e apresentem à Secretaria Municipal de Educação um planejamento para a
melhoria da aprendizagem. Para a elaboração desse plano, as unidades contam com
a ajuda de algumas das escolas que conseguiram os melhores resultados nas
avaliações. Além disso, as escolas precisam apresentar um relatório sobre o
andamento do planejamento apresentado.
Para
acompanhar esse trabalho, o programa criou a SME Itinerante, no qual uma equipe
da Secretaria discute com as diretoras das escolas os planos apresentados e
garante apoio com outras ações. Além desse trabalho conjunto entre as unidades,
o projeto prevê melhorias estruturais nas escolas.
O
programa Escolas do Amanhã
Uma
importante política introduzida pela SME-RJ, a partir de suas avaliações, foi o
Programa Escolas do Amanhã. Os dados das avaliações internas e externas
revelaram que, além de estarem situadas em áreas conflagradas da cidade, as 152
unidades escolares que hoje integram o Programa apresentavam desempenho abaixo
da média da Rede e taxas de abandono superiores à média.
Lançado
em 2009, o Programa tem como principais objetivos reduzir a evasão escolar e
melhorar a aprendizagem. Integram as estratégias das Escolas do Amanhã cuidar do
ambiente físico, acadêmico e social da escola e trabalhar para o desenvolvimento
e a promoção de uma cultura baseada em valores. É realizado um conjunto de ações
nas áreas de Educação, Saúde, Assistência Social, Esporte, Arte e Cultura, e
conta com educação em tempo integral, atividades de reforço escolar, oficinas
pedagógicas e culturais no contraturno, metodologias inovadoras de ensino, além
de salas de saúde, leitura e informática.
Desde
o início do Programa, as Escolas do Amanhã vêm melhorando seu desempenho de
forma expressiva. No Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) 2011,
os Anos Finais do ensino fundamental nas Escolas do Amanhã se destacaram com um
crescimento de 33% em relação aos resultados da avaliação realizada em 2009,
enquanto a Rede Municipal cresceu 22%. Nos Anos Iniciais, as Escolas do Amanhã
cresceram 8,7%, comparado com 5,9% da Rede.
Entre
2008 e 2011, a evasão escolar nas Escolas do Amanhã apresentou uma redução de
37,6%, contra 11,1% na Rede Municipal. O número de professores no Programa
cresceu 84% – atualmente 6.186 docentes atuam nas Escolas do Amanhã. Mais
informações sobre o programa Escolas do Amanhã: www.rio.rj.gov.br/web/sme/exibeconteudo.
Fonte: SME - Secretária Municipal de Educação
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